sábado, 25 de fevereiro de 2012

Especial Técnicos: reciclagem

Após cada rodada disputada nos campeonatos estaduais, os treinadores são cada vez mais cobrados e massacrados. E com razão. A maneira como os times vêm jogando não está convencendo. Muita bola alçada na área e pouca troca de passes, em detrimento à criatividade na construção das jogadas. Tudo em busca apenas do resultado.

Esquemas táticos cada vez mais fechados, com uma linha de quatro defensores e três volantes que “dizem saber sair para o jogo”, mas que, na verdade, só trombam na bola e não conseguem completar um passe de três metros.

A prova é o Corinthians, campeão Brasileiro no ano passado. Das 20 vitórias do Timão no torneio, 16 foram por um gol de diferença. Alguns podem me contestar: “mas ganhou o título, não é?!”. Ganhou, mas não será assim que o futebol brasileiro conseguirá resgatar o prestígio que já teve há alguns poucos anos.



Muitos treinadores brasileiros, para não dizer todos, precisam se reciclar. Aprender novos conceitos aplicáveis ao futebol. Mas não a reciclagem prometida pelo Vanderlei Luxemburgo logo após ser demitido do Atlético-MG.

Duas semanas depois, o técnico esqueceu-se do que havia dito e assinou com o Flamengo. Deixou o terno de lado e passou a usar o uniforme do clube à beira do campo. Será que essa era a tal reciclagem abordada por Luxa na última entrevista coletiva em Minas? Apenas mudar o estilo? Se for, está explicado o motivo da sua segunda demissão seguida.

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