quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Contratações do ano no Atlético formam dois times no 4-3-3

As recentes contratações do lateral-direito Carlos César e do meia-atacante Didira foram as últimas do ano no Atlético. O clube alvinegro fechou a temporada com 23 jogadores contratados. Muito além das "contratações pontuais" que seriam feitas, como disse o presidente Alexandre Kalil no início do ano. A quantidade de atletas dá para se formar dois times no esquema com três atacantes, pois o Atlético contratou dois ou mais jogadores para cada posição.

Dos 23 contratados, cinco atletas não fazem parte do atual grupo, casos de Jobson, Patric, Guilherme Santos, Toró e Caio, e dois nunca foram testados até agora, como o goleiro Lee e o zagueiro Luiz Eduardo. O que aumenta as falhas da diretoria.

Kalil já contratou 73 jogadores na sua gestão e não montou
um time base. (foto: Thiago Nogueira-UOL Esporte)

Com o nome dos atletas em mãos, conseguimos escalar dois times completos no esquema 4-3-3, improvisando apenas na zaga (inserindo os volantes Richarlyson e Gilberto), porque o clube buscou apenas dois jogadores para a posição: Leonardo Silva e Luiz Eduardo. Ainda sobra na "reserva" o atacante Wesley, contratado junto ao Grêmio Prudente (atual Grêmio Barueri).

Mas não foi apenas neste ano que o Atlético contratou uma avalanche de jogadores, deixando de formar uma base para a disputa dos campeonatos. Desde quando assumiu o clube, em outubro de 2008, Alexandre Kalil já trouxe 73 jogadores. Foram 26 atletas em 2009 e mais 24 no ano passado.

Veja as escalações dos contratados de 2011:

Time A:
Goleiro: Giovanni
Lateral-direito: Carlos César
Lateral-esquerdo: Triguinho
Zagueiros: Leonardo Silva e Richarlyson
Meio-campo: Dudu Cearense, Pierre, Mancini
Atacantes: Magno Alves, André e Guilherme

Time B:
Goleiro: Lee
Lateral-direito: Patric
Lateral-esquerdo: Guilherme Santos
Zagueiros: Luiz Eduardo e Gilberto
Meio-campo: Toró, Caio e Didira
Atacantes: Jobson, Marquinhos Cambalhota e Jonatas Obina

Reserva: Wesley

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rendimento de técnicos prejudica clubes mineiros na luta contra rebaixamento

O Cruzeiro anunciou, no início da tarde desta segunda-feira, Vagner Mancini como o treinador para salvar o time da queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. Mas a troca no comando técnico não tem surtido efeito para a regularidade no desempenho de América, Atlético e Cruzeiro no torneio nacional.

Pelo contrário, os números mostram que o aproveitamento dos técnicos tem prejudicado os três times na luta contra o rebaixamento. As saídas de Mauro Fernandes, Dorival Júnior, e Cuca não contribuíram em nada para melhorar o desempenho das equipes dentro do Brasileirão.

Os matemáticos dizem que 45 pontos são suficientes para um time não cair para a Série B. Portanto, nos 12 jogos restantes do campeonato, o Cruzeiro terá que fazer 16 pontos para se manter na Série A. Assim, o quarto treinador celeste no Brasileirão vai ter que levar o time a vencer cinco partidas e empatar uma, ou ainda, vencer quatro e empatar outras quatro.

Um aproveitamento de 44,4%, número que apenas Joel Santana conseguiu atingir até o momento. No início do campeonato, Cuca era o treinador e, após a eliminação na Libertadores, conseguiu apenas 20% de aproveitamento e foi demitido. Veio Joel Santana, mas, apesar do desempenho de 60%, o estilo de jogo defensivo fez com que o “papai Joel” desagradasse diretoria e torcida. Emerson Ávila foi efetivado no cargo, mas não conseguiu vencer em seis jogos e amargou pífios 11,1% de rendimento.

Vagner Mancini foi anunciado como novo técnico
do Cruzeiro. (foto: LC Moreira/Lancenet)

Vagner Mancini chega com números modestos. A título de comparação – pois os times são diferentes –, no Ceará, Vagner Mancini conquistou 39,1% dos pontos nos 23 jogos do campeonato, o que, nas projeções de hoje, pode representar a queda do Cruzeiro para a Série B.

Já o Atlético terá que somar 20 pontos nas próximas 12 partidas para não cair. Um aproveitamento de 55,5%, o que nem Dorival muito menos Cuca – até o momento – conseguiram alcançar. Nas 15 partidas em que dirigiu o alvinegro, Dorival conquistou 15 pontos (33,3%). Foi demitido pela diretoria e Cuca assumiu. Em 11 jogos, o atual comandante melhorou o conjunto da equipe, mas piorou os números e conquistou 10 pontos em 11 jogos (30,3%).

A pior situação é a do América. Virtual rebaixado, o time precisa conquistar 26 pontos em 36 possíveis. Um rendimento de 72,2%. E, de todos os três treinadores que tentaram, nenhum deles conseguiu alcançar sequer a metade deste aproveitamento proposto para escapar da degola. Mauro Fernandes conquistou apenas seis pontos (22,2%). Antônio Lopes somou mais dois e derrubou o rendimento para 16,6% e Givanildo Oliveira elevou para 30,5% o aproveitamento americano no campeonato. Mesmo assim, não é o suficiente para tirar o clube da zona de rebaixamento.

Veja o aproveitamento de cada treinador neste Brasileirão:

América:
- Mauro Fernandes: 22,2% aproveitamento em 9 jogos (6 pontos em 27 possíveis)
- Antônio Lopes: 16,6% aproveitamento em 4 jogos (2 pontos em 12 possíveis)
- Givanildo Oliveira: 30,5% aproveitamento em 12 jogos (11 pontos em 36 possíveis)

* Milagres, técnico dos juniores, dirigiu o América, interinamente, durante a troca de Lopes por Givanildo, na derrota por 2 a 1 para o Corinthians.

Atlético:
- Dorival Júnior: 33,3% aproveitamento em 15 jogos (15 pontos em 45 possíveis)
- Cuca: 30,3% aproveitamento em 11 jogos (10 pontos em 33 possíveis)

Cruzeiro:
- Cuca: 20% aproveitamento em 5 jogos (3 pontos em 15 possíveis)
- Joel Santana: 60% aproveitamento em 15 jogos (24 pontos em 45 possíveis)
- Emerson Ávila: 11,1% aproveitamento em 6 jogos (2 pontos em 18 possíveis)
- Vagner Mancini (comando do Ceará): 39,1% aproveitamento nos 23 jogos (27 pontos em 69 possíveis)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dirigente do CRB demite técnico em entrevista ao vivo para rádio

Após a goleada e toda a confusão, o CRB se classificou para a próxima fase do Campeonato Brasileiro da Série C. Mesmo assim, o treinador Flávio Lopes - o mesmo que já comandou América e Villa Nova - foi demitido ao vivo em um programa de rádio local.

Depois da derrota de 4 a 0 para o Fortaleza, no sábado, Flávio Lopes afirmou que os jogadores do clube alagoano ficaram dois dias sem comer e sem dormir. Além disso, o técnico comparou o gramado do Estádio da Pajuçara (local onde o CRB manda seus jogos) a uma quadra de ginásio poliesportivo, pois o chão é muito duro.

Técnico Flávio Lopes foi demitido pela direção do CRB durante
entrevista, ao vivo, do presidente executivo a uma rádio local

Na manhã do domingo, Flávio Lopes concedia entrevista por telefone ao programa Domingão Esportivo, da Rádio Difusora de Alagoas, e confirmou tudo o que disse após o jogo contra o Fortaleza. Pouco tempo depois, o presidente executivo do CRB, Marcos Barbosa, entrou em contato com a redação da rádio. Barbosa entrou ao vivo também por telefone e desmentiu o treinador.

“Isso que o treinador (Flávio Lopes) afirmou não condiz com a verdade. Não faltou comida em Sobral. A presidência do CRB não vai admitir isso. Ele tem que respeitar a diretoria e a torcida do CRB. O técnico está dispensado. Ao vivo, eu anuncio para todos os alagoanos que o treinador está demitido”, sentenciou o dirigente.

A direção do CRB anunciou no final da tarde desta segunda-feira Paulo Sérgio Comelli como o novo treinador do CRB para a sequência da equipe no Campeonato Brasileiro da Série C. O CRB estreia na próxima fase diante do Paysandu, neste sábado às 17h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

Confusão na Série C: este é o país da Copa?

Como se não bastassem os atrasos nas obras de infraestrutura e estádios, além das acusações de superfaturamento em licitações para a realização destas mesmas obras, o Brasil agora assiste a uma suposta fraude na disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. Precisando fazer quatro gols para não ser rebaixado para a Série D, o Fortaleza venceu por 4 a 0 o CRB, de Alagoas, nesse sábado no Estádio Presidente Vargas, no Ceará, e escapou da degola. Mas o resultado se deu sob vários protestos do Campinense-PB que acabou despromovido à Quarta Divisão.

O caso teve desdobramento nesta segunda-feira, quando o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca ficou sabendo do vídeo da TV Pajuçara, que mostra Carlinhos Bala, atacante do Fortaleza, fazendo o sinal do “número 1” para os zagueiros rivais após a marcação do terceiro gol. Na sequência, Bala e Gustavo Papa conversam com um jogador adversário no meio-campo.


Veja o vídeo da suposta "armação" entre jogadores do Fortaleza e do CRB. (Crédito: UOL Esporte)

Em entrevista ao site GloboEsporte.com, Gutemberg Fonseca revelou que os atletas dos dois times conversavam o tempo todo para saber quanto estava o jogo entre Campinense e Guarany, de Sobral.

“Isso para mim é novidade, acabo de saber sobre esse vídeo por vocês. Nem eu, nem os assistentes. O que eu percebi é que, às vezes, os jogadores dos dois times conversavam entre si sobre o jogo do Campinense. Era toda hora um perguntando ‘quanto está lá?’ e o outro respondendo com o placar”, afirmou o árbitro.

A derrota do Campinense interessava ao Fortaleza, que assim não seria rebaixado, e o insucesso do Guarany na partida era melhor para o CRB, que se classificava.

Minutos depois, a TV Pajuçara flagrou um zagueiro do CRB conversando com o seu goleiro – que na verdade era o volante – e, supostamente, dizendo “deixa fazer”. Depois, um auxiliar da comissão técnica do Fortaleza também foi visto se aproximando do goleiro.

Ação no STJD

O Campinense promete acionar o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para punir o Fortaleza. "Estamos indignados com tudo o que aconteceu. E não somos nós quem estamos simplesmente reclamando. Os fatos são flagrantes e mostram que o que aconteceu ontem (sábado) foi um absurdo. Vamos atrás da justiça, porque não seremos omissos nunca", desabafou Tiago Melo, coordenador de comunicação do Campinense, ao site GloboEsporte.com.

O time paraibano deve pleitear a anulação dos pontos, o rebaixamento do Fortaleza e a permanência do Campinense na Série C, mesmo que a decisão seja difícil. "Mesmo que a ação não garanta nada para o Campinense, alguém tem que ser punido. Estamos a menos de três anos de uma Copa do Mundo no Brasil e é um absurdo que este tipo de situação ainda aconteça", alertou Melo.

Entenda o caso

Fortaleza e Campinense lutavam contra o rebaixamento para a Série D do Campeonato Brasileiro. Cearenses e paraibanos começaram a última rodada da Série C com seis pontos e uma vitória cada. A diferença era no saldo de gols: o Campinense tinha saldo menos dois e o Fortaleza devia cinco.

Como o Campinense venceu por 1 a 0 o Guarany-CE, o Fortaleza teria que golear por diferença de quatro gols o CRB. Assim, os cearenses terminavam na frente pelo número de gols marcados. E foi o que aconteceu. Mas o detalhe é que, ao final do primeiro tempo, o Fortaleza empatava o CRB em 0 a 0. O time da casa atrasou o retorno para a segunda etapa e ficou sabendo, com antecedência, o resultado final da partida do Campinense. Assim, eles saberiam quantos gols deveriam fazer para não cair.

Até que, aos seis minutos do segundo tempo o Fortaleza abriu o marcador. Pouco tempo depois, o goleiro Cristiano foi expulso ao se desentender com um gandula. Como o CRB já tinha feito as três alterações, o volante Roberto Lopes foi para o gol. Não demorou para o Fortaleza marcar o segundo gol.

Até aí, o Fortaleza se salvava, pois o Campinense estava empatando com o Guarany. Mas veio a notícia de que os alagoanos fizeram o único gol da partida nos acréscimos e vencido. Desta forma, o Fortaleza precisava de mais dois gols para não cair. E aconteceu. Os cearenses marcaram dois gols em quatro minutos (aos 39 e aos 43 do segundo tempo), salvando o Leão da queda para a Série D do Brasileiro e mandando o Campinense para a Quarta Divisão.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Minas é o terceiro pior estado do Brasileirão

Não é de hoje que Minas Gerais decepciona no Campeonato Brasileiro. O problema veio à tona justamente por causa do Cruzeiro, que sempre regulou e agora vai muito mal na competição nacional. Nas últimas três edições do Brasileirão, com exceção a 2009, o Atlético penou para ficar na Série A e o América, que chegou a amargar a Série C, era esperado a situação em que o time se encontra na classificação.

Nos últimos quatro anos, o aproveitamento dos times rebaixados foi entre 27% e 38%. Se levarmos em conta o desempenho das equipes por Estado, Minas Gerais está entre os três piores e estaria na zona de rebaixamento do "Campeonato Brasileiro por Estado".

Apenas o eixo Rio-São Paulo tem desempenho superior a 50% no campeonato. O Rio de Janeiro aparece em primeiro lugar com 57% de aproveitamento. Os paulistas vêm logo em seguida com 54%. Os gaúchos estão em terceiro com 48%. Como o estado de Goiás tem apenas um representante, aparece em quarto com 43% de aproveitamento.

O Paraná está em quinto com 39%. Assim como o estado do Ceará. Em antepenúltimo lugar aparece Minas Gerais que, com suas três equipes, conseguiu o aproveitamento discreto de 38% durante as 23 rodadas – assim, o Estado seria rebaixado considerando-se a média de aproveitamento das últimas edições do campeonato. Santa Catarina é o penúltimo com 37,5%. E a Bahia, com único representante do estado, ficou na lanterna com apenas 35% de aproveitamento.

Regularidade para uns e irregularidade para outros

Considerando-se apenas as últimas dez rodadas do Brasileirão, as três equipes de Minas Gerais permanecem mal. América, Atlético e Cruzeiro continuam com desempenho ruim e rigorosamente igual: 33,33%. O Cruzeiro (14º) está à frente do Atlético (15º) apenas no saldo de gols: 0 contra menos 4. Até o número de vitórias, empates e derrotas entre eles é idêntico. Já o América (16º) tem uma vitória a menos.

Já os times do Rio levam ampla vantagem sobre os demais. Fluminense, Botafogo e Vasco lideram com aproveitamento superior a 60% nos dez últimos jogos. O único carioca que destoa é o Flamengo, que derrapou feio depois que perdeu a invencibilidade e tem 30% de aproveitamento. A dupla de gaúchos também evoluiu. O Grêmio é o quinto e o Inter o sexto melhor.

Enquanto isso, os três times da capital paulista ainda vivem do ótimo início de campeonato, mas estão caindo. Nos últimos dez jogos, o São Paulo é que mais regulou e está na sétima colocação com 53,33% de aproveitamento. O Corinthians, atual líder, vem jogando mal e está em décimo primeiro com 46,67%. E o Palmeiras é o time de pior aproveitamento, com 30% dos pontos obtidos. O Santos começou mal, porém vem se recuperando, está em décimo lugar e conquistou 51,85% dos pontos que disputou.

sábado, 3 de setembro de 2011

Troca na Toca preocupa

Com os anúncios da demissão do técnico Joel Santana, nesta sexta-feira, e a efetivação do coordenador técnico Emerson Ávila, o Cruzeiro vai para o terceiro treinador ao longo desta temporada. A última vez que o clube celeste teve mais de dois comandantes efetivados no ano foi em 2004. Na época, após a ressaca da conquista da Tríplice Coroa, e da saída conturbada de Vanderlei Luxemburgo, mais três técnicos passaram no comando do time: Paulo César Gusmão, Emerson Leão e Marco Aurélio.

Consequentemente, o ano foi marcado pela eliminação precoce nas oitavas de final da Copa Libertadores para o Deportivo Cali, da Colômbia, e pela pior campanha do clube na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro, quando terminou em décimo terceiro lugar.

O ano de 2004 começou complicado para o Cruzeiro. Já em fevereiro, Luxemburgo foi demitido após se desentender com a diretoria celeste, que chamou o seu auxiliar na época, Paulo César Gusmão, para dirigir a equipe. Porém, o discípulo de Luxemburgo durou pouco no comando, sendo dispensado em maio, quando assumiu Emerson Leão, depois de Ney Franco permanecer um período como interino.

Luxemburgo, PC Gusmão, Marco Aurélio e Emerson Leão treinaram o
Cruzeiro nas más campanhas das competições de 2004. (Crédito: montagem)

Com a má campanha no Brasileiro, o ex-goleiro da Seleção Brasileira ficou no cargo somente até julho, quando pediu para sair em decisão conjunta com a direção. Ney Franco voltou a ser o “técnico tampão” até a chegada de Marco Aurélio, em agosto. Mas não tardou para a diretoria celeste mandá-lo embora em novembro, depois da derrota de 4 a 1 para o São Caetano. Pela terceira vez, Ney Franco assumiu interinamente o comando da equipe até o final daquele ano.

Comando mais constante

Em seis temporadas, o Cruzeiro manteve uma linha e não trocou muitas vezes o comando técnico. Foram, no máximo, dois por ano. Em 2005, passaram pelo Cruzeiro Levir Culpi, que ficou de janeiro a julho, e novamente PC Gusmão, que permaneceu até agosto de 2006. Logo depois assumiu Oswaldo de Oliveira que ficou até dezembro, quando a diretoria não quis renovar o seu contrato.

Para a temporada 2007, o clube contratou Paulo Autuori, que deixou o clube em abril para a chegada de Dorival Júnior, que saiu no final do ano. De 2008 a junho de 2010, o treinador foi Adílson Batista. Depois, Cuca foi anunciado e ficou até junho de 2011.

Diretoria não aprende

Sete anos depois, a diretoria do Cruzeiro está cometendo os mesmos erros. Para piorar a situação, vendeu quatro jogadores importantes para a equipe – Henrique, Thiago Ribeiro, Gil e Dudu – e não repôs com qualidade contratando Keirrison, Bobô e Cribari. Apesar dos dois últimos ainda não terem tempo suficiente para mostrarem que têm futebol, penso que são fracos tecnicamente e não acrescentarão nada ao time, assim como Keirrison, que está mal fisicamente e não atua bem desde 2009 quando saiu do Palmeiras pensando que jogaria no Barcelona.

Zezé Perrella, que estava na diretoria de 2004, não aprendeu com os erros daquele
ano, quando o clube trocou de técnico por quatro vezes. (Crédito: Site do Cruzeiro)

As sucessivas trocas de comando técnico no Cruzeiro preocupam seriamente a longo prazo, principalmente o desmanche promovido no grupo. A diretoria que assumir em 2012 terá muito trabalho para recolocar a equipe no caminho certo e não descarrilar de vez o trem azul.