quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Especial Técnicos: dificuldade em mantê-los de janeiro a dezembro

A permanência de um treinador desde o início até o final da temporada é um indício de que o trabalho está sendo bem feito ou de que, pelo menos, a diretoria está satisfeita com o comandante do time.

O treinador é o responsável pelo planejamento inicial na montagem da equipe. É ele quem indica as contratações do começo de ano, realiza a pré-temporada, organiza e dá padrão tático à equipe ao longo da temporada.

Por isso a importância de mantê-lo o maior tempo possível no cargo para não atrapalhar o processo evolutivo da equipe, principalmente se o grupo de jogadores estiver em formação ou reformulação.

Mas se o treinador faz substituições erradas, escala mal, não se relaciona bem com alguns atletas e perde o comando da equipe, é claro que ele deve ser mandado embora. No entanto, as demissões estão virando rotina no país. Qualquer resultado adverso é motivo de críticas e pedidos pela saída do comandante. Será este o caminho certo?

De todos os 16 grandes clubes pesquisados pelo blog Tabelinha E.C, nos últimos dez anos, apenas Atlético-MG e Atlético-PR não mantiveram o mesmo técnico de janeiro a dezembro. Coincidência ou não, a dupla também é a que mais rodadas figurou na zona de rebaixamento desde 2003, quando começou a era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro. Ambos já permaneceram 91 rodadas no Z-4. Fica aí o alerta para a mudança de conceito. Ou então, quem será o próximo a ouvir: "Você está demitido"?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Especial Técnicos: coisas que só acontecem com o Botafogo


O ditado não é por acaso. Nos últimos anos, o time da Estrela Solitária protagonizou duas situações curiosas envolvendo treinadores. A primeira ocorreu em 2002, quando Abel Braga pediu demissão alegando que a saída de jogadores importantes e a falta de reposição foram os principais motivos para deixar o clube.

Para seu lugar foi contratado Arthur Bernardes. Porém, 43 dias depois, Bernardes também pediu demissão do cargo por causa dos maus resultados do time em campo e Abel foi recontratado. Isso mesmo. Recontratado. Mas após 29 dias, Abel Braga pediu demissão pela segunda vez e saiu criticando a falta de conjunto da equipe provocada pelas mudanças no elenco.

A outra situação aconteceu em 2007 envolvendo os técnicos Cuca e Mário Sérgio. Cuca era o técnico botafoguense e pediu demissão após perder para o River Plate por 4 a 2 e ser eliminado da Copa Sul-Americana.

A diretoria agiu rapidamente e contratou Mário Sérgio. Detalhe: por telefone!! Foram apenas três jogos... e três derrotas. O suficiente para Mário Sérgio nem ir ao treino no dia seguinte e pedir demissão após oito dias no cargo. E Cuca, surpreendentemente, foi recontratado pela diretoria.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Especial Técnicos: reciclagem

Após cada rodada disputada nos campeonatos estaduais, os treinadores são cada vez mais cobrados e massacrados. E com razão. A maneira como os times vêm jogando não está convencendo. Muita bola alçada na área e pouca troca de passes, em detrimento à criatividade na construção das jogadas. Tudo em busca apenas do resultado.

Esquemas táticos cada vez mais fechados, com uma linha de quatro defensores e três volantes que “dizem saber sair para o jogo”, mas que, na verdade, só trombam na bola e não conseguem completar um passe de três metros.

A prova é o Corinthians, campeão Brasileiro no ano passado. Das 20 vitórias do Timão no torneio, 16 foram por um gol de diferença. Alguns podem me contestar: “mas ganhou o título, não é?!”. Ganhou, mas não será assim que o futebol brasileiro conseguirá resgatar o prestígio que já teve há alguns poucos anos.



Muitos treinadores brasileiros, para não dizer todos, precisam se reciclar. Aprender novos conceitos aplicáveis ao futebol. Mas não a reciclagem prometida pelo Vanderlei Luxemburgo logo após ser demitido do Atlético-MG.

Duas semanas depois, o técnico esqueceu-se do que havia dito e assinou com o Flamengo. Deixou o terno de lado e passou a usar o uniforme do clube à beira do campo. Será que essa era a tal reciclagem abordada por Luxa na última entrevista coletiva em Minas? Apenas mudar o estilo? Se for, está explicado o motivo da sua segunda demissão seguida.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Especial Técnicos: os mais rodados do Brasil nos últimos 10 anos

Recentemente, o país sofre com técnicos que não evoluem na profissão e com a falta de nomes no mercado. O resultado: os mesmos treinadores figuram há tempos no cenário nacional e usam as mesmas táticas, ou seja, não se adaptam às qualidades de cada atleta para, assim, definir um esquema. Os jogadores é que devem se enquadrar nos métodos no "professor", mesmo que aquele jeito de jogar não seja o ideal para a equipe. Desta forma, os treinadores preferem sempre seguir o mesmo caminho e ser demitido, também, como sempre.

Na dança das cadeiras entre os treinadores nos últimos dez anos, dois passaram por mais clubes do que os outros: Cuca e Joel Santana. O primeiro, atualmente no comando do Atlético-MG, e o segundo, hoje a frente do Flamengo, já trabalharam em mais da metade dos principais clubes do país, tendo comandado nove dos 16 listados. Na última década, eles trabalharam em praticamente uma equipe por ano.

Oswaldo de Oliveira, que assumiu o Botafogo no início deste ano, somou seu oitavo clube no Brasil e figura na segunda posição. Celso Roth, atualmente sem clube, é o terceiro. O gaúcho já dirigiu sete times.

O péssimo trabalho realizado por Luxemburgo nos últimos clubes em que passou está fazendo o treinador subir na lista dos técnicos mais rodados do Brasil. O acerto com o Grêmio fez este ser o sexto clube na carreira de Luxa nos últimos dez anos. Agora ele é o 4º da lista.

O mais rodado em um mesmo clube

Dos 16 clubes, todos chegaram a recontratar um técnico que havia saído o que mostra a escassez de nomes no mercado de treinadores no Brasil. O campeão nesse quesito é o Fluminense, onde Renato Gaúcho teve quatro passagens, sendo duas no mesmo ano, em 2003.

Treinadores mais rodados no Brasil nos últimos 10 anos:

1º Cuca - 9 clubes (Atlético-MG, Cruzeiro, São Paulo, Santos, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Grêmio e Coritiba)

1º Joel Santana - 9 clubes (Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Internacional, Coritiba, Bahia e Vitória)

2º Oswaldo de Oliveira - 8 clubes (Botafogo, São Paulo, Santos, Corinthians, Flamengo, Fluminense, Cruzeiro e Vitória)

3º Celso Roth - 7 clubes (Grêmio, Santos, Flamengo, Vasco, Botafogo, Atlético-MG e Internacional)

4º Vanderlei Luxemburgo - 6 clubes (Grêmio, Flamengo, Atlético-MG, Santos, Cruzeiro e Palmeiras)


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Especial Técnicos: clubes europeus têm mais "paciência"

Ao contrário dos clubes brasileiros, os europeus mantêm os treinadores por mais tempo, consequentemente trocando menos. Para efeito de comparação, nos últimos dez anos, o Arsenal teve como técnico apenas o francês Arsène Wenger, que está desde 1996.

Mesmo com os Gunners amargando a falta de um título desde 2005 e ainda fazendo uma temporada 2011/2012 pífia,  não se cogita a substituição do treinador. Apenas nesta temporada, o Arsenal foi eliminado da Copa da Liga Inglesa pelo Manchester City e da Copa da Inglaterra pelo modesto Sunderland.

O time comandado por Wenger ainda luta para sustentar a quarta colocação no Campeonato Inglês e, assim, conseguir a última vaga na próxima Champions League, já que está praticamente fora da atual, após ser goleado pelo Milan por 4 a 0 no jogo de ida.

No Manchester United, o escocês Alex Ferguson está no comando desde 1986. E só sairá dos Red Devils se quiser ou aposentado.

Enquanto muitos clubes brasileiros já trocaram o técnico mais de 15 vezes nos últimos dez anos, o Liverpool teve apenas 20 treinadores desde sua fundação, em 1892. Desde 2002, aconteceram míseras três trocas de treinador nos Reds: Gérard Houllier por Rafa Benítez; Benítez por Roy Hodgson; e Hodgson por Kenny Dalglish.

No mesmo período, o badalado Barcelona teve quatro trocas no comando da equipe. No Milan, foram apenas duas trocas: Carlo Ancelotti por Leonardo que depois deu lugar a Massimiliano Allegri.

Mesmo os times que não têm muita paciência com os treinadores ainda mexem pouco na comissão técnica, se comparados com os clubes brasileiros. O Bayern de Munique trocou de técnico por cinco vezes nos últimos dez anos. A Juventus o fez em sete oportunidades, assim como a Inter de Milão.

Real Madrid e o "Patrão brasileiro de troca de técnico"

A exceção fica por conta do conturbado Real Madrid, que mudou de técnico dez vezes, média de uma troca por ano ou dois treinadores por temporada. A mesma quantidade do São Paulo, dos times grandes do Brasil, o que menos alterou a comissão técnica desde 2002.

Mas a direção madridista já anunciou que em maio deste ano José Mourinho sai. O alemão Joachim Löw é ventilado como provável substituto do português. Certo apenas é a 11ª troca de comando no Real nos últimos dez anos, alçando-o ao "patrão brasileiro de troca de técnico".

Prejuízo nas trocas

No Chelsea, a mudança de treinador já ocorreu por seis vezes e provavelmente irá para a sétima, pois o Villas Boas está balançando no cargo. Nos Blues, porém, as substituições no comando técnico trouxeram prejuízo por conta das altíssimas multas rescisórias. Em quatro anos, o clube gastou mais de R$ 170 milhões só com as trocas.

Troca de treinadores nos principais clubes europeus nos últimos 10 anos:

Manchester United: nenhuma troca

1986-até hoje - Alex Ferguson

Arsenal: nenhuma troca

1996-até hoje - Arsène Wenger

Milan: 2 trocas

2001-2009 - Carlo Ancelotti
2009-2010 - Leonardo
2010-até hoje - Massimiliano Allegri

Liverpool: 3 trocas

1998-2004 - Gérard Houllier
2004-2010 - Rafa Benítez
2010 - Roy Hodgson
2010-até hoje - Kenny Dalglish

Barcelona: 4 trocas

2002 - Carles Rexach e Louis van Gaal
2003 - Louis van Gaal, Radomir Antic e Frank Rijkaard
2003-2008 - Frank Rijkaard
2008-até hoje - Josep Guardiola

Bayern Munique: 5 trocas

1998-2004 - Ottmar Hitzfeld
2004-2007 - Felix Magath
2007-2008 - Ottmar Hitzfeld
2008-2009 - Jürgen Klinsmann
2009-2011 - Louis van Gaal
2011-até hoje - Jupp Heynckes

Chelsea: 6 trocas

2000-2004 - Claudio Ranieri
2004-2007 - José Mourinho
2007-2008 - Avram Grant
2008-2009 - Luiz Felipe Scolari
2009 - Guus Hiddink
2009-2011 - Carlo Ancelotti
2011-até hoje - André Villas Boas

Juventus: 7 trocas

2001-2004 - Marcello Lippi
2004-2006 - Fabio Capello
2006-2007 - Didier Deschamps
2007-2009 - Claudio Ranieri
2009-2010 - Ciro Ferrara
2010 - Alberto Zaccheroni
2010-2011 - Luigi Del Neri
2011-até hoje - Antonio Conte

Inter de Milão: 7 trocas

2001-2003 - Héctor Cúper
2003-2004 - Alberto Zaccheroni
2004-2008 - Roberto Mancini
2008-2010 - José Mourinho
2010 - Rafa Benítez
2010-2011 - Leonardo
2011 - Gian Piero Gasperini
2011-até hoje - Claudio Ranieri

Real Madrid: 10 trocas

1999-2003 - Vicente del Bosque
2003-2004 - Carlos Queiroz
2004 - José Antonio Camacho
2004 - Mariano García Remón
2005 - Vanderlei Luxemburgo
2006 - Juan Ramón López Caro
2006-2007 - Fabio Capello
2007-2008 - Bernd Schuster
2008-2009 - Juande Ramos
2009-2010 - Manuel Pellegrini
2010-até final da temporada 2011/12 - José Mourinho


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Especial Técnicos: Inter – a exceção na troca de treinadores

Dando continuidade ao Especial sobre os Técnicos, iniciado com o post de ontem, falarei agora sobre a quebra de paradigma proporcionada pelo Internacional. Mesmo com 16 trocas no comando técnico nos últimos dez anos, o Colorado, de Porto Alegre, foi a exceção e contrariou a opinião de que um time precisa manter o treinador para conquistar campeonatos.

No período, foram 14 títulos com oito treinadores diferentes. Dentre as conquistas estão um Mundial de Clubes, duas Copa Libertadores, uma Recopa Sul-Americana e uma Copa Sul-Americana. O segredo é que o clube não trabalhou apenas em cima de contratação de jogadores indicados pelos técnicos que por lá passaram.

A administração do clube gaúcho, encabeçada por Fernando Carvalho, realizou diversas ações para montar e manter uma equipe forte, facilitando o trabalho do técnico.

Ações estas que podemos citar como a implantação de um programa sócio-torcedor, que trouxe mais renda ao clube; a valorização das categorias de base, além da observação e captação de jogadores pelo interior do país, resultando em grandes revelações como Alexandre Pato, Rafael Sóbis, Nilmar, Daniel Carvalho, Giuliano e, agora, Leandro Damião.

Lista dos 14 títulos do Internacional com 8 técnicos diferentes nos últimos 10 anos:

2002 - Campeonato Gaúcho (Técnico: Guto Ferreira)

2003 - Campeonato Gaúcho (Técnico: Muricy Ramalho)

2004 - Campeonato Gaúcho (Técnico: Lori Sandri)

2005 - Campeonato Gaúcho (Técnico: Muricy Ramalho)

2006 - Copa Libertadores e Mundial de Clubes (Técnico: Abel Braga)

2007 - Recopa Sul-Americana (Técnico: Alexandre Gallo)

2008 - Campeonato Gaúcho e Copa Dubai (Técnico: Abel Braga)
            Copa Sul-Americana (Técnico: Tite)

2009 - Campeonato Gaúcho e Copa Suruga (Técnico: Tite)

2010 - Copa Libertadores (Técnico: Celso Roth)

2011 - Campeonato Gaúcho (Técnico: Paulo Roberto Falcão)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Especial Técnicos: clubes que mais trocaram o comando da equipe nos últimos 10 anos

Trago esta semana no blog um especial sobre os treinadores. As próximas postagens vão se referir a eles, trazendo vários dados e comparações em relação ao trabalho dos técnicos.

Ultimamente, o futebol brasileiro vem sendo cobrado a realizar profundas modificações na maneira de jogar, principalmente após a derrota do Santos para o Barcelona na final do Mundial de Clubes. O clamor vem por parte de torcedores e por alguns da imprensa esportiva. Esse pensamento de mudança passa diretamente pelo trabalho desenvolvido pelos técnicos no Brasil. Mas não quero entrar nesta discussão.

Levantei esse assunto para mostrar que a troca de treinadores nos grandes clubes do país foi grande nos últimos dez anos e isso pode ser um dos motivos para a prática de um futebol pragmático e sem muitas inovações que vemos recentemente. Os mesmos nomes que figuravam em 2002 perpetuam até os dias de hoje.

Entre os 16 grandes clubes do Brasil, o Bahia foi o que mais vezes trocou de treinador nos últimos dez anos, de acordo com o levantamento realizado pelo blog Tabelinha E.C (veja a lista abaixo). Contando apenas os técnicos contratados e efetivados, excluindo-se os interinos, o time baiano realizou 30 alterações no comando técnico desde 2002. Uma média altíssima de três trocas por ano ou, simplesmente, quatro treinadores por temporada. Muito próximo ao Bahia, em segundo lugar, aparece o Atlético-PR com 29 trocas. O Vitória é o terceiro, com 24 mudanças.

A dupla Fla-Flu aparece logo em seguida, com 23 e 22 trocas, respectivamente. O Atlético-MG é o sexto. O Galo mudou de técnico 21 vezes em dez anos. Pouco mais de duas trocas por temporada, ou seja, três técnicos por ano. A mesma situação do Botafogo, o sétimo na lista com 20 mudanças.

Na direção contrária, em 13º lugar, Coritiba, Cruzeiro e Santos mudaram o comando técnico em "apenas" 14 oportunidades. Só perdem para o São Paulo, o time brasileiro que menos trocou de treinador nos últimos dez anos: foram dez modificações, uma média exata de uma troca por ano, ou seja, dois técnicos por temporada.

Lista dos clubes que mais trocaram de treinador nos últimos 10 anos, desconsiderando técnicos interinos:

1º Bahia: 30 trocas

2002 - Bobô, Candinho
2003 - Candinho, Bobô, Evaristo de Macedo, Lula Pereira e Edinho Nazareth
2004 - Oswaldo Alvarez
2005 - Hélio dos Anjos, Zetti, Jair Picerni e Procópio Cardoso
2006 - Luiz Carlos Cruz, Charles Fabian, Mauro Fernandes e Lula Pereira
2007 - Arturzinho
2008 - Paulo Comelli, Arturzinho, Roberto Cavalo e Ferdinando Teixeira
2009 - Alexandre Gallo, Paulo Comelli, Sérgio Guedes e Paulo Bonamigo
2010 - Renato Gaúcho e Márcio Araújo
2011 - Rogério Lourenço, Vagner Benazzi, René Simões e Joel Santana
2012 - Joel Santana e Paulo Roberto Falcão

2º Atlético-PR: 29 trocas

2002 - Geninho, Riva de Carli, Valdir Espinosa, Gílson Nunes e Abel Braga
2003 - Heriberto da Cunha, Oswaldo Alvarez e Mário Sérgio
2004 - Mário Sérgio e Levir Culpi
2005 - Casemiro Mior, Antonio Lopes e Evaristo de Macedo
2006 - Lothar Matthäus, Givanildo Oliveira e Oswaldo Alvarez
2007 - Oswaldo Alvarez, Antonio Lopes e Ney Franco
2008 - Ney Franco, Roberto Fernandes, Mário Sérgio e Geninho
2009 - Geninho, Waldemar Lemos e Antonio Lopes
2010 - Antonio Lopes, Leandro Niehues, Paulo César Carpegiani e Sérgio Soares
2011 - Sérgio Soares, Geninho, Adilson Batista, Renato Gaúcho e Antonio Lopes
2012 - Juan Ramon Carrasco

3º Vitória: 24 trocas

2002 - Joel Santana
2003 - Joel Santana, Edinho Nazareth e Lori Sandri
2004 - Agnaldo Liz, Oswaldo de Oliveira, Hélio dos Anjos e Evaristo de Macedo
2005 - René Simões e Arturzinho
2006 - Arturzinho, Fito Neves, Ferreira e Mauro Fernandes
2007 - Mauro Fernandes, Givanildo Oliveira, Marco Aurélio e Oswaldo Alvarez
2008 - Oswaldo Alvarez e Vágner Mancini
2009 - Vágner Mancini, Mauro Fernandes, Paulo César Carpegiani e Vágner Mancini
2010 - Ricardo Silva, Toninho Cecílio e Antônio Lopes
2011 - Antônio Lopes, Geninho e Vágner Benazzi
2012 - Toninho Cerezo

4º Flamengo: 23 trocas

2002 - Carlos Alberto Torres, João Carlos Costa, Lula Pereira e Evaristo de Macedo
2003 - Evaristo de Macedo, Nelsinho Baptista e Oswaldo de Oliveira
2004 - Abel Braga, Paulo César Gusmão e Ricardo Gomes
2005 - Júlio César Leal, Cuca, Celso Roth e Joel Santana
2006 - Valdir Espinosa, Waldemar Lemos e Ney Franco
2007 - Ney Franco e Joel Santana
2008 - Joel Santana e Caio Júnior
2009 - Cuca e Andrade
2010 - Andrade, Rogério Lourenço, Silas e Vanderlei Luxemburgo
2011 - Vanderlei Luxemburgo
2012 - Vanderlei Luxemburgo e Joel Santana

5º Fluminense: 22 trocas 

2002 - Oswaldo de Oliveira, Robertinho e Renato Gaúcho
2003 - Renato Gaúcho, Joel Santana e Renato Gaúcho
2004 - Valdir Espinosa, Ricardo Gomes e Alexandre Gama
2005 - Abel Braga
2006 - Ivo Wortmann, Paulo Campos, Oswaldo de Oliveira, Antônio Lopes e Paulo César Gusmão
2007 - Paulo César Gusmão, Joel Santana e Renato Gaúcho
2008 - Renato Gaúcho, Cuca e René Simões
2009 - René Simões, Carlos Alberto Parreira, Renato Gaúcho e Cuca
2010 - Cuca e Muricy Ramalho
2011 - Muricy Ramalho e Abel Braga
2012 - Abel Braga

6º Atlético-MG: 21 trocas

2002 - Levir Culpi e Geninho
2003 - Celso Roth e Marcelo Oliveira
2004 - Paulo Bonamigo, Jair Picerni, Mário Sérgio e Procópio Cardoso
2005 - Procópio Cardoso, Tite, Marco Aurélio e Lori Sandri
2006 - Lori Sandri e Levir Culpi
2007 - Levir Culpi, Zetti e Emerson Leão
2008 - Geninho, Alexandre Gallo e Marcelo Oliveira
2009 - Emerson Leão e Celso Roth
2010 - Vanderlei Luxemburgo e Dorival Júnior
2011 - Dorival Júnior e Cuca
2012 - Cuca

7º Botafogo: 20 trocas

2002 - Abel Braga, Arthur Bernardes, Abel Braga, Ivo Wortmann e Carlos Alberto Torres
2003 - Levir Culpi
2004 - Levir Culpi, Mauro Galvão e Paulo Bonamigo
2005 - Paulo Bonamigo, Paulo César Gusmão, Péricles Chamusca e Celso Roth
2006 - Carlos Roberto e Cuca
2007 - Cuca, Mário Sérgio e Cuca
2008 - Cuca, Geninho e Ney Franco
2009 - Ney Franco e Estevam Soares
2010 - Estevam Soares e Joel Santana
2011 - Joel Santana e Caio Júnior
2012 - Oswaldo de Oliveira

8º Vasco: 19 trocas*

2002 - Evaristo de Macedo e Antônio Lopes
2003 - Antônio Lopes e Mauro Galvão
2004 - Geninho e Joel Santana
2005 - Joel Santana, Dário Lourenço e Renato Gaúcho
2006 - Renato Gaúcho
2007 - Renato Gaúcho, Celso Roth e Valdir Espinosa
2008 - Romário, Alfredo Sampaio, Antônio Lopes, Tita e Renato Gaúcho
2009 - Dorival Júnior
2010 - Vagner Mancini, Gaúcho, Celso Roth, Paulo César Gusmão e Ricardo Gomes
2011 - Ricardo Gomes/Cristóvão Borges
2012 - Cristóvão Borges
* Não foi considerada a substituição de Ricardo Gomes por Cristóvão Borges porque o treinador foi afastado por problemas de saúde. Cristóvão é o auxiliar de Gomes. Ricardo passou mal no clássico contra o Flamengo, no dia 28 de agosto de 2011, sendo diagnosticado como um Acidente Vascular Encefálico. O treinador está em fase de recuperação e, de acordo com ele mesmo, deve voltar a dirigir o Vasco daqui a alguns meses.

9º Grêmio: 17 trocas 

2002 - Tite
2003 - Tite, Darío Pereyra, Nestor Simionatto e Adilson Batista
2004 - Adilson Batista, José Luiz Plein, Cuca e Cláudio Duarte
2005 - Hugo de León, Mano Menezes
2006 - Mano Menezes
2007 - Mano Menezes
2008 - Vágner Mancini e Celso Roth
2009 - Celso Roth, Paulo Autuori, Silas
2010 - Silas, Renato Gaúcho
2011 - Renato Gaúcho, Julinho Camargo, Celso Roth
2012 - Caio Júnior, ???**
** Já está considerada a troca de Caio Júnior pelo seu sucessor, ainda indefinido até esta postagem. Luxemburgo é o preferido.

10º Corinthians: 16 trocas 

2002 - Carlos Alberto Parreira
2003 - Geninho, Júnior e Juninho Fonseca
2004 - Juninho Fonseca, Oswaldo de Oliveira e Tite
2005 - Tite, Daniel Passarella, Márcio Bittencourt e Antônio Lopes
2006 - Antônio Lopes, Ademar Braga, Geninho e Emerson Leão
2007 - Emerson Leão, Paulo César Carpegiani e Nelsinho Baptista
2008 - Mano Menezes
2009 - Mano Menezes
2010 - Mano Menezes, Adílson Batista, Tite
2011 - Tite
2012 - Tite

10º Internacional: 16 trocas 

2002 - Ivo Wortmann, Guto Ferreira, Celso Roth, Cláudio Duarte
2003 - Muricy Ramalho
2004 - Lori Sandri, Joel Santana e Muricy Ramalho
2005 - Muricy Ramalho
2006 - Abel Braga
2007 - Abel Braga, Alexandre Gallo e Abel Braga
2008 - Abel Braga e Tite
2009 - Tite, Mário Sérgio
2010 - Jorge Fossati, Celso Roth
2011 - Celso Roth, Paulo Roberto Falcão, Dorival Júnior
2012 - Dorival Júnior

12º Palmeiras: 15 trocas

2002 - Vanderlei Luxemburgo, Flávio "Murtosa", Levir Culpi
2003 - Jair Picerni
2004 - Jair Picerni, Estevam Soares
2005 - Estevam Soares, Candinho, Paulo Bonamigo, Emerson Leão
2006 - Emerson Leão, Tite, Marcelo Vilar, Jair Picerni
2007 - Caio Júnior
2008 - Vanderlei Luxemburgo
2009 - Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho
2010 - Muricy Ramalho, Antônio Carlos Zago, Luiz Felipe Scolari
2011 - Luiz Felipe Scolari
2012 - Luiz Felipe Scolari

13º Coritiba: 14 trocas

2002 - Joel Santana, Paulo Bonamigo
2003 - Paulo Bonamigo
2004 - Antônio Lopes
2005 - Antônio Lopes, Cuca, Márcio Araújo
2006 - Márcio Araújo, Estevam Soares, Paulo Bonamigo
2007 - Gilberto Pereira, Guilherme Macuglia, René Simões
2008 - Dorival Júnior
2009 - Ivo Wortmann, René Simões, Ney Franco
2010 - Ney Franco
2011 - Marcelo Oliveira
2012 - Marcelo Oliveira

13º Cruzeiro: 14 trocas

2002 - Marco Aurélio, Vanderlei Luxemburgo
2003 - Vanderlei Luxemburgo
2004 - Vanderlei Luxemburgo, Paulo César Gusmão, Emerson Leão, Marco Aurélio
2005 - Levir Culpi, Paulo César Gusmão
2006 - Paulo César Gusmão, Oswaldo de Oliveira
2007 - Paulo Autuori, Dorival Júnior
2008 - Adílson Batista
2009 - Adílson Batista
2010 - Adílson Batista, Cuca
2011 - Cuca, Joel Santana, Emerson Ávila, Vágner Mancini
2012 - Vágner Mancini

13º Santos: 14 trocas

2002 - Celso Roth, Emerson Leão
2003 - Emerson Leão
2004 - Emerson Leão, Vanderlei Luxemburgo
2005 - Oswaldo de Oliveira, Alexandre Gallo, Nelsinho Baptista
2006 - Vanderlei Luxemburgo
2007 - Vanderlei Luxemburgo
2008 - Emerson Leão, Cuca, Márcio Fernandes
2009 - Márcio Fernandes, Vagner Mancini, Vanderlei Luxemburgo
2010 - Dorival Júnior, Adílson Batista
2011 - Adílson Batista, Muricy Ramalho
2012 - Muricy Ramalho

16º São Paulo: 10 trocas

2002 - Nelsinho Baptista, Oswaldo de Oliveira
2003 - Oswaldo de Oliveira, Roberto Rojas
2004 - Cuca, Emerson Leão
2005 - Emerson Leão, Paulo Autuori
2006 - Muricy Ramalho
2007 - Muricy Ramalho
2008 - Muricy Ramalho
2009 - Muricy Ramalho, Ricardo Gomes
2010 - Ricardo Gomes, Paulo César Carpegiani
2011 - Paulo César Carpegiani, Adílson Batista, Emerson Leão
2012 - Emerson Leão

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O amadorismo continua na FMF

Quando se pensa que o Campeonato Mineiro já está completamente desorganizado, aparece mais uma trapalhada da Federação Mineira de Futebol. O Estadual deste ano já começou com um jogo adiado logo na 1ª rodada (Nacional x Cruzeiro) e agora o América ficará 18 dias sem jogar, o que pode prejudicar o rendimento do time que vem de duas vitórias em dois jogos.

Tudo por causa do estádio Senador Zezé Perrella, em Nova Serrana. Nada contra o estádio do Centro-Oeste mineiro, mas deve-se ressaltar a falta de organização da FMF, que “só ficou sabendo” da interdição do Ipatingão quando faltavam apenas duas semanas para o início do Mineiro.

O arbitral e a divulgação do regulamento do Campeonato Mineiro 2012 aconteceram em novembro do ano passado, e o estádio Lamegão, em Ipatinga, foi indicado como opção de mando dos jogos do Nacional. Certo é porque ainda não se sabia a data de inauguração da Arena do Calçado. Tudo bem. Mas o campo do Ipatinga passaria por reformas e a FMF não consultou antecipadamente o dono do estádio, no caso a Prefeitura de Ipatinga, para verificar a disponibilidade do Lamegão.

Resultado: uma bagunça na tabela que acabou no absurdo de termos um jogo às 22 horas, em plena quarta-feira de cinzas (Nacional x América).

O que evidencia ainda mais o amadorismo da Federação Mineira é o fato de ela ter entrado em contato com a Prefeitura de Ipatinga para saber a situação do Lamegão apenas na metade do mês de janeiro, conforme matéria assinada pelo repórter Bruno Jackson, do Jornal Diário do Aço, de Ipatinga.

Um trecho da reportagem diz que “A consulta da FMF ocorreu no dia 14 de janeiro e a administração municipal de Ipatinga respondeu dois dias depois, com ofício assinado pelo prefeito Robson Gomes (PPS) e pelo secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Mateus Shinzato. Conforme o documento, a prefeitura autorizava apenas o Ipatinga Futebol Clube a utilizar o estádio municipal no primeiro semestre de 2012”.

Mesmo com o atraso para descobrir que o Ipatingão não teria condições de receber os jogos do Nacional, ainda assim a FMF deveria ter tomado uma providência para definir qual estádio seria a segunda opção para as partidas do time de Nova Serrana.

Assim, com o adiamento da inauguração da Arena do Calçado, o Nacional teria um estádio alternativo para estrear contra o Cruzeiro, na 1ª rodada, e para jogar diante do América, no último final de semana, pela 3ª rodada. Tudo simples, mas parece que é muito complicado para a Federação.

E somente agora, com a aproximação da partida Nacional x Cruzeiro, remarcada para o dia 16/02, que toma-se a providência de escolher às pressas o estádio Waldemar Teixeira de Faria (Farião), em Divinópolis, como palco para este jogo. Então, por que não se escolheu este estádio como a segunda opção do Nacional antes do campeonato começar?

Uma data a menos para os clubes da capital

Como se não bastasse, não haverá rodada no sábado de Carnaval. Porém, isso é um problema dos times que aceitaram a confecção da tabela no arbitral. Se jogassem no próximo dia 18/02, América, Atlético e Cruzeiro poderiam ter uma data de folga quando entrassem na disputa da Copa do Brasil. Ou, ainda, o Campeonato Mineiro poderia terminar uma semana antes do previsto e os clubes da capital teriam mais tempo de preparação em maio, na transição entre o Estadual e o Campeonato Brasileiro.